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English
I can’t remember where I heard it first, but I’ve been using for a long time an analogy between learning to program and learning a foreign language. I will list some points that make sense to me, and some quotes I like. Everyone, with the right motivation and resources, can learn a foreign language, or programming.
- It takes more time than some would make you belive, it can take quite a while for one to feel confortable, fluent, and you will keep learning forever (Norvig: Teach Yourself Programming in Ten Years). But don’t despair, even if you are not fluent, unable to talk much, it can be very useful to know even a bit of a foreign language.
- To read is easier than to write, and as you start it is hard to express yourself, you have to keep on reading, to acquire vocabulary and a repertoire of constructs and idioms.
- Each person will have different motivations and uses for it, and a linguist will learn differently from a traveler, as Faramarz Amiri puts in this article: Programming as Design: The Role of Programming in Interactive Media Curriculum in Art and Design.
- To learn a second foreign language can often be easier than to learn the first one. Some languages are more useful in specific contexts, for a certain specialty, and even in a language you know, you’ll need to learn special vocabulary for a domain.
- Allen Downey in Think Python compares and contrasts formal and natural languages
- Patricia Oakim highlighted a gem by Casey Reas, where he quotes Alan Kay on what it means for an artist to be “software literate”: Code the language of our time.
- And I’d like to end with this great video of Mark Guzdial: 21st Century Literacy includes Computing for Everyone.
Português
Não lembro onde ouvi primeiro, mas faz um bom tempo que uso a analogia entre aprender a programar e aprender uma língua estrangeira. Vou listar alguns pontos que para mim fazem sentido, e algumas citações de que gosto. Todo mundo, com a motivação e os recursos adequados, pode aprender uma língua estrangeira, ou programação.
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Demora mais do que muitos querem que você acredite, leva um tempo razoável para se sentir confortável, fluente, e você continua aprendendo a vida toda (Norvig: Aprenda a programar em 10 anos). Mas não se desespere ou desanime, mesmo sem fluência, sem conseguir falar muito, pode ser muito útil saber mesmo só um pouco de uma língua estrangeira.
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Ler é mais fácil que escrever, no começo é difícil se expressar, você precisa se esforçar para continuar lendo, adquirindo vocabulário e repertório das construções e idiomatismos.
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Cada um tem motivações e usos diferentes para esse conhecimento, essa habilidade, e é diferente a forma como um linguista aprende uma língua estrangeira e um viajante aprende, prafraseando Faramarz Amiri (aqui o trecho traduzido e o artigo original).
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Aprender uma segunda língua estrangeira frequentemente é mais fácil que aprender a primeira. Algumas línguas são mais úteis em certos contextos específicos, para certas especialidades, e mesmo em uma língua que você conhece é preciso aprender o vocabulário específico de um domínio.
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Allen Downey no Pense em Python compara e contrasta linguagens formais e naturais.
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Gosto do trecho selecionado e traduzido pela Patricia Oakim, em que Casey Reas, co-criador do Processing, menciona Alan Kay e “alfabetização em software” (no original e na tradução aqui também)
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Para finalizar vídeo ótimo do Guzdial mostrando como a “alfabetização” em computação é essencial neste século: 21st Century Literacy includes Computing for Everyone